Curso de Bioquímica Marinha juntou investigadores e alunos de 19 países | - CCMAR -
 

Curso de Bioquímica Marinha juntou investigadores e alunos de 19 países

 

A 2º edição do Curso de Bioquímica Marinha juntou durante 6 dias alunos de 19 nacionalidades para aprenderem mais sobre as dimensões biogeoquímicas e ecológicas de um oceano em mudança. 

Organizado pela nossa investigadora Fátima Abrantes, o curso aconteceu de forma híbrida com aulas presenciais na Universidade do Algarve (UAlg) e assistência on-line e procurou proporcionar aos estudantes de doutoramento e aos jovens investigadores uma oportunidade excecional para compreenderem melhor os ciclos biogeoquímicos marinhos e da distribuição em grande escala de elementos biológicos utilizados e/ou traçadores de processos oceanográficos e dos seus isótopos.  

As sessões foram orientadas por um grupo de peritos mundiais em Biogeoquímica Marinha como Yves Plancherel, Susanne Neuer, Adina Paytan, Jerry McManus e Jamie Wilson que abordaram as distribuições oceânicas modernas e ciclos biogeoquímicos dos elementos mais utilizados biologicamente, bem como a distribuição de elementos que podem ser marcadores importantes para os processos oceanográficos e para a reconstrução de condições do passado.  

O valor económico e social de tais estudos e uma introdução à modelação conceptual e numérica, bem como os princípios das análises biogeoquímicas foram também analisados.   

Cada disciplina foi acompanhada de períodos de prática organizados para que tanto os estudantes presenciais como os online pudessem participar. Além disso, todos os estudantes fizeram uma apresentação pré-gravada de 5 minutos, seguida de perguntas e respostas.  

A visita de campo à Ilha de Faro com a orientação da professora Susana Costas da UAlg constituiu uma atividade ao ar livre e uma oportunidade para aprender sobre a morfodinâmica e os riscos costeiros. 

No final, os participantes destacaram a informação “muito recente e nova” e as teorias científicas e linhas de tendência atualizadas para novos desenvolvimentos de investigação” apresentadas, a “interação com os professores e a parte prática”, assim como o aspeto “internacional do agrupamento de diferentes campos e nacionalidades”, concluindo que pareceu “mais um intercâmbio científico e um trabalho de grupo do que uma simples série de conferências”.