Nos dias 6-7 de Dezembro de 2022, as nossas investigadoras Alexandra Teodósio, Ester Serrão, Teresa Borges e Vânia Baptista estiveram em Luanda para apresentar os resultados do Projeto LUANDAWATERFRONT.

Aqui está o "postal que nos enviaram":

Porque é que fomos a Angola?
Fomos a Luanda para apresentar os resultados do Projecto LUANDAWATERFRONT, em conjunto com investigadores angolanos. Os resultados mostraram que as principais ameaças ao ecossistema da Baía de Luanda são: resíduos sólidos e efluentes domésticos não tratados que são lançados diariamente na Baía, que produzem blooms de algas nocivas e dificultam a pesca de subsistência, a prática de desportos náuticos, e outras atividades de lazer.

Apresentámos um modelo de previsão hidrodinâmica da Baía de Luanda, que mostra que soluções de base natural, tais como a reabertura da ligação ao mar, permitem a redução do tempo de residência e restaura as ervas marinhas nativas. Estas irão aumentar a saúde do ecossistema e a qualidade de vida na Baía de Luanda. Estes resultados foram apresentados às autoridades angolanas, incluindo o Ministro do Mar e o Secretário do Ambiente. 
 

Os pontos altos da nossa visita.
Os resultados mais significativos foram o desenvolvimento da capacitação do Projeto LUANDAWATERFRONT com vários cursos presenciais e online de curta duração, incluindo Oceanografia Observacional, Ciência Cidadã e Análise de Dados.

Tivemos também a oportunidade de visitar a Universidade do Namibe em Moçamedes, onde um curso de Ecologia da Costa Rochosa foi implementado entre os dias 8 e 11 de Dezembro.

Colaboração com os nossos parceiros para criar oportunidades.
Conseguimos implementar a plataforma colaborativa CCEMAR (Collaborative Centre of Excellence in Marine Sciences for Africa) a ser estabelecida na Universidade do Namibe. Nos próximos anos espera-se que várias ações de Investigação e educação sejam desenvolvidas para estudar a biodiversidade marinha e a função do ecossistema na costa angolana.