A malária é uma doença infeciosa transmitidas por mosquitos e é um risco para a saúde mundial. As estratégias de sucesso para o controlo da malária envolvem a libertação de mosquitos geneticamente modificados no ambiente e isto depende da produção em larga escala de mosquitos em laboratório. Como os mosquitos fêmeas se alimentam de sangue fresco de vertebrados, o uso de grandes quantidades de sangue para alimentar as colónias de mosquito em laboratório, levanta várias questões éticas devido ao uso de animais vivos e tem um elevado custo financeiro.

Novas abordagens para a formulação de refeições sem sangue baratas, reproduzíveis e de composição simples, representam uma prioridade para acelerar o progresso na erradicação da malária e de outras doenças transmitidas por mosquitos. Recentemente, identificamos um peptídeo no sangue humano que, quando se liga a um receptor específico no mosquito transmissor da malária, desencadeiam o início da oogênese.

Este projeto tem como objetivo propor o uso desse fator para desenvolver substitutos efetivos do sangue e melhorar significativamente o sucesso das refeições artificiais e melhorar a sustentabilidade da criação de mosquitos em cativeiro o que representa um passo crucial para a pesquisa da malária.